A Cidade de Gaza se tornou um cenário de intensa atividade militar nesta terça-feira, com Israel anunciando um avanço terrestre em seu centro e bombardeios aéreos em grande escala, visando mais de 150 alvos ligados ao Hamas. O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, descreveu a situação como Gaza em chamas, indicando a magnitude da operação em curso. Paralelamente, as FDI anunciaram a abertura de um novo corredor humanitário para permitir a saída de civis da Cidade de Gaza, uma medida que busca mitigar as baixas civis em meio ao conflito acirrado. As imagens e os relatos que emergem da região, no entanto, pintam um quadro sombrio da violência, com profissionais de saúde descrevendo horrores inimagináveis nos hospitais sobrecarregados. Cirurgiões da organização Médicos Sem Fronteiras relatam a chegada de corpos mutilados, esmagados e membros abertos, evidenciando a brutalidade dos confrontos e o impacto devastador sobre a população civil. Milhares de palestinos estão fugindo do norte da Faixa de Gaza em direção ao sul, buscando segurança diante do avanço das tropas israelenses, mas a incerteza sobre a segurança dos corredores humanitários e a escassez de suprimentos básicos, como água, comida e medicamentos, criam um cenário de crise humanitária sem precedentes. A comunidade internacional observa com apreensão, clamando por um cessar-fogo e a proteção dos civis, enquanto a diplomacia tenta encontrar um caminho para a resolução do conflito, que já dura semanas e causa imenso sofrimento em ambos os lados.