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Israel Inicia Ofensiva Terrestre Massiva em Gaza com Ordem de Retirada e Fortes Bombardeios

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram o início da fase terrestre de sua operação em Gaza, visando aterrorizar e, posteriormente, destruir os centros de comando e controle do Hamas. Em um movimento significativo, as tropas israelenses avançaram por terra em direção à Cidade de Gaza, intensificando a pressão sobre o Hamas, que segundo Israel, opera a partir de uma complexa rede de túneis sob a área urbana. Essa ofensiva terrestre representa a escalada mais drástica do conflito desde o início dos ataques do Hamas em 7 de outubro.Israel emitiu uma nova ordem de retirada para os moradores da Cidade de Gaza, instruindo-os a se deslocarem para o sul da Faixa. No entanto, a capacidade de fuga da população civil é severamente limitada pelas condições de guerra e pela destruição de infraestruturas. A comunidade internacional tem expressado profunda preocupação com o crescente número de vítimas civis e a crise humanitária na Faixa de Gaza, onde o acesso a suprimentos essenciais como água, alimentos e medicamentos está drasticamente reduzido.A ofensiva terrestre ocorre em paralelo a bombardeios aéreos e navais contínuos, que têm deixado grande parte da Cidade de Gaza em chamas, segundo relatos diversos. Essa ação militar israelense acontece logo após a visita do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a Israel, em uma tentativa de mediar uma desescalada e aliviar a situação humanitária em Gaza. Os Estados Unidos têm demonstrado apoio ao direito de Israel se defender, mas também enfatizam a necessidade de proteger civis e garantir a entrada de ajuda humanitária.A estratégia de Israel de atingir os centros de comando e controle do Hamas visa desmantelar a capacidade de organização e ação do grupo militante, que é considerado organização terrorista por vários países. O Hamas, por sua vez, reafirmou sua determinação em resistir à ofensiva israelense. A complexidade do ambiente urbano de Gaza e a alegada utilização de infraestruturas civis como escudos por parte do Hamas dificultam significativamente as operações militares e aumentam o risco de baixas civis, configurando um cenário de alta complexidade para a inteligência e a execução das operações militares.