A recente onda de intoxicações por metanol, que levou à investigação de casos em Minas Gerais e resultou na prisão de um suspeito no Litoral Norte, acendeu um alerta nacional sobre a segurança de bebidas. Em resposta a essa emergência de saúde pública, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu um passo crucial ao autorizar a fabricação de doses extras de etanol injetável, o principal antídoto para a intoxicação por metanol. Esta medida visa garantir o suprimento necessário para o tratamento de possíveis vítimas e reforçar a rede de emergência em todo o país, demonstrando a urgência e a gravidade da situação. A agilidade na liberação de medicamentos essenciais em momentos de crise é fundamental para salvar vidas e mitigar os impactos de substâncias tóxicas no organismo humano. O metanol, quando ingerido, é metabolizado no fígado em substâncias altamente tóxicas, como ácido fórmico, que podem causar danos irreversíveis aos nervos ópticos, rins e sistema nervoso central, levando à cegueira, insuficiência renal e até à morte.