A economia argentina continua a navegar em águas turbulentas, e os dados de inflação de junho revelam uma complexa dinâmica de preços. Com um índice de 1,6% no mês, a taxa é um indicativo de que a pressão inflacionária, embora ainda presente, pode estar em uma trajetória de desaceleração comparada a períodos de pico. Contudo, a cifra difere das previsões de especialistas que antecipavam um número ligeiramente inferior, sugerindo que as medidas de controle fiscal e monetário implementadas pelo governo de Javier Milei enfrentam obstáculos significativos para estabilizar completamente o poder de compra da moeda local. A queda para 39,4% na inflação anual é um marco importante, mas o contexto global e as particularidades da estrutura produtiva argentina demandam atenção contínua.