O Ibovespa apresentou uma performance consolidada de alta nesta sessão, refletindo um sentimento de otimismo que permeia os mercados globais e locais. A expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, possa iniciar um ciclo de cortes nas taxas de juros em breve tem sido um dos principais vetores de valorização, injetando liquidez e apetite por risco nos investidores. Essa perspectiva, aliada a dados econômicos dos Estados Unidos que indicam uma desaceleração da inflação, reforça a tese de uma política monetária mais branda, o que historicamente favorece mercados emergentes como o Brasil. A bolsa brasileira, portanto, se beneficia diretamente dessa conjuntura macroeconômica favorável, superando algumas incertezas internas e impulsionando a pontuação geral do índice. Atingir a marca de 140 mil pontos representa um marco importante e sinaliza uma recuperação robusta após períodos de volatilidade. Os bancos, que compõem uma parcela significativa do Ibovespa, apresentaram ganhos expressivos. Instituições como o BTG Pactual, que registrou uma valorização de 2,5%, demonstraram resiliência e capacidade de crescimento, impulsionando o setor financeiro como um todo. Essa força do setor bancário é crucial para a sustentabilidade da alta do Ibovespa, dado seu peso relevantes no cálculo do índice. A Embraer também se destacou positivamente, com seus papéis apresentando forte valorização. O desempenho da fabricante de aeronaves pode estar atrelado a notícias corporativas específicas ou boas perspectivas para o setor aeroespacial global, o que repercute favoravelmente em sua cotação. Por outro lado, o mercado também monitorou movimentos de empresas como o BRB, que apresentou uma queda de 9%, evidenciando a seletividade do mercado e a influência de fatores específicos de cada companhia. O dólar, por sua vez, manteve uma trajetória de estabilidade, indicando que as movimentações cambiais no momento não representam uma pressão vendedora significativa sobre a bolsa.