O principal índice da bolsa brasileira, Ibovespa, encerrou o pregão em alta expressiva, superando a marca de 1% e se aproximando dos 138 mil pontos. Essa valorização foi sustentada por um cenário macroeconômico mais animador, especialmente após a divulgação de dados de inflação que vieram em linha ou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado. A desaceleração da inflação tende a reduzir a pressão por aumentos de juros ou a abrir espaço para cortes mais agressivos, o que historicamente beneficia ativos de renda variável. A força do índice reflete um otimismo renovado dos investidores em relação às perspectivas econômicas futuras, influenciando positivamente a performance de diversos setores. Ao mesmo tempo, a queda na cotação do dólar, com a moeda americana sendo negociada abaixo dos R$ 5,39, também contribuiu para o sentimento positivo no mercado doméstico. Essa desvalorização da divisa reflete um apetite maior por risco em economias emergentes e, possivelmente, uma melhora no fluxo de capital estrangeiro para o Brasil, além de ser um reflexo direto da política monetária e da percepção de estabilidade econômica. No cenário corporativo, a divulgação de resultados de empresas tem sido um ponto focal. O BTG Pactual (BPAC11) e a Sabesp (SBSP3) foram os grandes destaques do dia, alcançando novas máximas históricas. O desempenho excepcional do BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimento da América Latina, reforça a confiança dos investidores em sua estratégia de crescimento e rentabilidade. Da mesma forma, a Sabesp, companhia de saneamento básico do estado de São Paulo, demonstrou resiliência e consistência em seus resultados, consolidando sua posição no mercado. Estes avanços setoriais indicam que, apesar de possíveis volatilidades pontuais, a força dos fundamentos corporativos está prevalecendo, impulsionando o Ibovespa.