O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro em Brasília neste ano foi marcado por algumas ausências notáveis no alto escalão político. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e a prefeita da capital federal, Celina Leão, não participaram da cerimônia, gerando especulações sobre os motivos. Enquanto a agenda oficial pode ter sido o fator determinante, a ausência de figuras políticas chave em um evento de tamanha relevância nacional levanta questões sobre a articulação política no momento. A tribuna principal contou com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que presidiu o evento, em um ato simbólico de reforço à autoridade federal. A participação do presidente em desfiles de 7 de Setembro é uma tradição que remonta a governos anteriores, mas a configuração específica deste ano, com a ausência de autoridades locais proeminentes, adiciona uma camada de interesse à cobertura jornalística. O evento teve como tema central a defesa da soberania brasileira, ecoando o lema divulgado em bonés distribuídos à população presente, como Brasil Soberano. Essa escolha temática reflete um momento de discussões acaloradas sobre a posição do Brasil no cenário internacional e a consolidação de sua autonomia. A presença do público e a importância histórica da data cívica tornam a análise dessas ausências e presenças ainda mais relevante para entender o panorama político-social do país.