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Alerta de Saúde Pública: Quase 60% dos Hipertensos no Brasil Não Seguem Tratamento Adequado

Um estudo divulgado pelo UOL aponta um dado alarmante: aproximadamente 60% dos brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial não seguem o tratamento de forma regular. Essa estatística se alinha a uma tendência global, já que a hipertensão afeta cerca de 1,4 bilhão de pessoas em todo o mundo, mas apenas 23% delas conseguem manter a pressão arterial sob controle. Um levantamento ainda mais contundente, citado pelo A8 Sergipe e pela OMS, indica que impressionantes 98% das pessoas com hipertensão ou diabetes não controlam adequadamente suas condições, caracterizando o que a Organização Mundial da Saúde chama de “epidemia invisível” de pacientes com doenças crônicas que negligenciam o acompanhamento médico e terapêutico. As razões para essa baixa adesão ao tratamento são multifacetadas. Dificuldades financeiras no acesso a medicamentos, efeitos colaterais indesejados, falta de compreensão sobre a gravidade da doença e a necessidade de mudanças no estilo de vida, além de uma percepção equivocada de que os sintomas desapareceram com a medicação inicial, contribuem para o abandono terapêutico. Este cenário de subtratamento tem consequências graves. A hipertensão não controlada é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), além de poder levar à insuficiência renal e problemas de visão. A persistência da hipertensão pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo alterações fisiológicas no corpo que podem exigir ajustes na medicação, o desenvolvimento de resistência a certos fármacos ou até mesmo a influência de outros problemas de saúde que o paciente possa apresentar. A resposta de cada organismo aos medicamentos anti-hipertensivos é única, o que reforça a importância do acompanhamento médico contínuo.