Uma nova pesquisa de intenção de voto para o Senado em São Paulo aponta Fernando Haddad, atual Ministro da Fazenda, e Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, como os líderes na corrida eleitoral para 2026. Os resultados indicam que Haddad obteve uma ligeira vantagem sobre Bolsonaro, um cenário que pode gerar apreensão entre a direita política, especialmente considerando o recente “tarifaco”, como se refere algumas publicações, que impactou a economia do estado. Este movimento na opinião pública sugere um fortalecimento da imagem de Haddad como potencial representante de São Paulo no Senado, embora a pesquisa ainda esteja em fase inicial e o cenário eleitoral esteja sujeito a muitas mudanças até a data das eleições. A polarização já presente no estado deve se refletir intensamente nesta disputa pelo Senado, contrapondo projetos políticos e ideologias distintas. A presença de figuras proeminentes como Haddad e Bolsonaro na liderança reflete a consolidação de suas bases políticas e o reconhecimento de seus nomes pelo eleitorado paulista, mesmo que suas trajetórias e plataformas sejam marcadamente diferentes. O desempenho de ambos nas pesquisas, para além dos números brutos, também é um termômetro do que o eleitorado paulista busca em termos de representação senatorial, seja uma figura com mais alinhamento técnico-econômico ou uma com forte apelo ideológico. A dinâmica entre esses dois nomes sugere que a campanha pelo Senado em São Paulo será um palco central para o debate nacional, com reflexos diretos na composição do Congresso e nas futuras disputas presidenciais, consolidando a importância do estado no xadrez político brasileiro. As estratégias de campanha, o posicionamento em relação aos temas econômicos e sociais, e a capacidade de mobilização de suas respectivas bases serão cruciais para definir o resultado final, moldando o futuro da representação paulista em Brasília.