O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante uma recente palestra, teceu críticas contundentes às políticas fiscais adotadas pelos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Segundo Haddad, a sociedade brasileira não precisou arcar com o ônus de um aumento expressivo de impostos para a manutenção das contas públicas durante o atual governo, em contraste com períodos anteriores. Essa afirmação busca posicionar a gestão petista como fiscalmente responsável e eficiente na administração dos recursos públicos, diferenciando-se dos seus antecessores. A comparação direta visa reforçar a narrativa de melhora na gestão econômica do país sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A análise de Haddad sobre os governos anteriores sugere que eles deixaram um passivo fiscal considerável ou que as medidas adotadas não foram eficientes a longo prazo, impactando negativamente a economia brasileira. A estratégia comunicacional, ao focar na questão tributária, busca criar uma percepção positiva sobre a capacidade do governo atual de gerir a economia sem sobrecarregar o contribuinte, um ponto sensível para a população em geral, especialmente em cenários de inflação e crescimento econômico volátil. A projeção de um PIB médio elevado e uma inflação controlada consolida essa estratégia, buscando criar um ambiente de confiança no mercado e na sociedade.