Paolo Guerrero, que defendeu o Flamengo entre 2015 e 2018, mostrando sua capacidade de liderança e faro de gol, expressou sua opinião sobre um possível confronto entre o seu ex-clube e o poderoso Bayern de Munique na final do Mundial de Clubes. O atacante, com passagens de sucesso pelo futebol europeu, incluindo o Corinthians, entende a força do clube alemão, hexacampeão alemão e tricampeão da Champions League na era moderna, mas faz questão de ressaltar a qualidade e a garra que o Flamengo pode apresentar. Para Guerrero, a atmosfera dos jogos no Brasil e a paixão da torcida flamenguista são fatores que podem desequilibrar a partida, mesmo diante de um adversário de calibre mundial. Ele relembra a força do elenco rubro-negro e a consistência apresentada em diversos torneios recentes que o credenciaram a disputar um mundial. A expectativa é de um duelo eletrizante onde a estratégia e a eficiência de ambos os lados serão cruciais para a definição do título intercontinental. A mentalidade e o ímpeto do Flamengo em campo, aliada ao talento de seus jogadores, poderiam surpreender o favorito Bayern. Ele salienta que, embora o Bayern possua uma estrutura e um histórico vitorioso impressionantes, cada jogo é uma nova história e o futebol tantas vezes se mostra imprevisível. O fato de o Bayern ter um estilo de jogo dominante e que busca controlar a partida pode ser explorado pelo Flamengo, que tem jogadores capazes de explorar contra-ataques rápidos e jogadas de efeito. A capacidade de o time brasileiro se impor fisicamente e mentalmente ao longo dos noventa minutos será fundamental para superar a superioridade técnica do adversário. A experiência de Guerrero em competições sul-americanas e mundiais lhe confere um olhar privilegiado sobre as nuances que podem decidir um título de tamanha magnitude. A capacidade do elenco flamenguista de se adaptar a diferentes cenários de jogo e de maximizar suas oportunidades de gol, combinada com uma defesa sólida, pode ser a chave para quebrar a hegemonia europeia e trazer o título do Mundial para o Brasil. O jogador, que mantém um carinho especial pelo clube carioca, deseja sucesso aos seus ex-companheiros e acredita no potencial do futebol sul-americano para competir em igualdade de condições com os grandes clubes da Europa.