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Grito dos Excluídos une protestos por fome, soberania e crítica a Bolsonaro e Tarcísio

Em São Paulo, a Praça da Sé foi palco de um ato emblemático do Grito dos Excluídos, onde manifestantes protestaram contra a fome e a pobreza, distribuindo alimentos a pessoas em situação de rua. A iniciativa buscou dar visibilidade às mazelas sociais que afetam grande parte da população, demonstrando solidariedade em meio à crise econômica. Simultaneamente, em outras capitais e cidades do país, a esquerda organizou manifestações com foco na defesa da soberania nacional. Utilizando uma bandeira gigante, os protestantes tentaram resgatar o símbolo nacional, em um esforço para pautar o debate público sobre a autonomia e os interesses do Brasil frente a influências externas. Esses atos denunciaram o que consideram políticas prejudiciais à soberania, muitas vezes associadas a governos anteriores e atuais. As mobilizações da esquerda no 7 de Setembro foram marcadas por fortes críticas direcionadas a figuras políticas como Bolsonaro e Tarcísio, governadores de estados chave. O lema “Brasil soberano” foi exaltado, refletindo um desejo de maior independência nas decisões políticas e econômicas do país. Os manifestantes expressaram descontentamento com a condução política e social, buscando influenciar o cenário eleitoral e a opinião pública. Apesar da forte presença em algumas localidades, como São Paulo, relatórios indicam que a adesão em Brasília, por exemplo, foi menor do que o esperado para o Grito dos Excluídos, o que gerou análises sobre a efetividade e o alcance dessas manifestações em diferentes regiões do país. A fragmentação das pautas e a capacidade de mobilização foram pontos de debate pós-atos. Desta forma, o 7 de Setembro deste ano consolidou-se como um dia de intensa atividade política para a esquerda, com protestos que abordaram desde questões sociais urgentes até o complexo tema da soberania nacional, conectando diferentes setores da sociedade civil em torno de um discurso crítico.