Uma greve nacional por tempo indeterminado iniciada por trabalhadores da Petrobras nesta segunda-feira (15) já paralisa 6 refinarias e 16 plataformas da estatal. Segundo o sindicato dos petroleiros, a mobilização ocorre após a rejeição de um acordo previamente proposto. A paralisação, que afeta diversas unidades de produção e refino da companhia, levanta preocupações sobre os impactos na oferta de combustíveis e derivados no mercado nacional. A categoria busca melhores condições de trabalho e salariais, além de reivindicações relacionadas à gestão da empresa. A situação gerou tensão, com relatos de agressões a grevistas durante uma manifestação na Reduc, no Rio de Janeiro, conforme divulgado em vídeo. O sindicato vem denunciando o que considera um tratamento inadequado por parte da empresa e das autoridades em relação aos manifestantes. Embora o sindicato aponte a paralisação de diversas unidades, a Petrobras informou que, até o momento, a greve não impactou sua produção. A empresa alega que está monitorando a situação e buscando soluções para minimizar os efeitos da mobilização. No entanto, a duração indeterminada da greve e a natureza das operações envolvidas podem levar a consequências significativas a médio e longo prazo. Esta greve se soma a um contexto de intensa atividade sindical no setor energético, refletindo debates sobre a política de preços, investimentos e a gestão de empresas estatais. A paralisação dos petroleiros evidencia a força da organização sindical e a importância da negociação coletiva para a manutenção das operações e a garantia dos direitos dos trabalhadores em setores estratégicos para a economia.