A partida entre Bragantino e Grêmio, válida pelo Campeonato Brasileiro, terminou com vitória do time paulista por conta de um pênalti marcado no último minuto do jogo. A decisão, que gerou muita polêmica, foi tomada após revisão do VAR em um lance envolvendo o lateral Reinaldo do Grêmio e um jogador do Bragantino. A interpretação de que houve um bloqueio com o braço levou à marcação da penalidade, que foi convertida com sucesso. Essa resolução final acabou por ditar o resultado, frustrando os planos do Grêmio de buscar ao menos um empate fora de casa.

Após o apito final, a revolta do lado gremista foi palpável. De acordo com o relato de veículos de imprensa, jogadores e membros da comissão técnica demonstraram forte descontentamento com a atuação da arbitragem ao longo da partida. Um dos diretores do Grêmio chegou a conceder entrevista coletiva no lugar do técnico Mano Menezes, expressando críticas contundentes à condução do jogo e sugerindo que a CBF deveria implementar um sistema de rebaixamento para árbitros que cometessem erros graves, como forma de pressionar por maior qualidade nas decisões.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) posteriormente divulgou a análise do VAR referente ao lance crucial. Segundo a comunicação oficial, o braço do jogador do Bragantino esteve em posição antinatural durante a ação de bloqueio, caracterizando a infração. No entanto, essa explicação não amenizou a insatisfação do Grêmio, classificada pelo clube como um “roubo categórico”. O lateral gremista, em declarações enfáticas, usou palavras fortes para descrever sua frustração, afirmando que “não tem mais condição de jogar isso aqui”, evidenciando o abalo emocional e a desconfiança gerada pela decisão da arbitragem.

Este episódio reacende o debate sobre a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro e a eficácia do VAR em garantir a justiça em campo. As reações do Grêmio, inclusive a sugestão de um diretor sobre rebaixamento de árbitros, apontam para um clamor por maior responsabilização e padronização nas condutas dos profissionais que apitam as partidas. Casos como este impactam não apenas o resultado de um jogo isolado, mas também a credibilidade das competições e a confiança dos clubes no sistema.