Governo Zema Troca Comando da Feam Novamente Após Operação Rejeito
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), órgão crucial para a fiscalização e licenciamento ambiental em Minas Gerais, encontra-se em mais uma crise de liderança. Em menos de um mês, o governo Zema promove a segunda troca no comando da instituição. Desta vez, a saída do último presidente da Feam está diretamente ligada à Operação Rejeito, uma força-tarefa do Ministério Público que apura supostas fraudes em licenças ambientais e a gestão de resíduos no estado. A operação culminou no afastamento e na investigação de diversas autoridades, incluindo o então presidente da fundação, cujas atividades teriam sido comprometidas por irregularidades. Essa instabilidade na presidência da Feam levanta sérias questões sobre a continuidade e a eficácia das políticas ambientais mineiras em um momento de crescente preocupação com a sustentabilidade e a segurança de barragens. A gestão ambiental é um pilar fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais, impactando diretamente a qualidade de vida da população e a preservação de ecossistemas vitais, como a Mata Atlântica e o Cerrado. A atenção pública e dos órgãos de controle tende a se intensificar sobre a nova gestão, na expectativa de que medidas concretas sejam tomadas para restaurar a credibilidade e a eficiência da Feam. A demora ou a ineficácia na resposta a estas crises podem ter consequências severas, incluindo a paralisação de empreendimentos por falta de licenciamento adequado ou, no pior cenário, o agravamento de riscos ambientais já existentes.