Desse modo, um cenário de ‘shutdown’ do governo brasileiro já em 2026 ganha cada vez mais espaço tanto entre os economistas, que não julgam propriamente razoável que o Governo federal consiga entrar com as mudanças quer no código tributário quer nas leis tributárias que garantam o aumento de receita dentro do prazo para o Plano de Transição da Qualificação deficitário do BRASIL. Com a possibilidade da América Latina sofrer novos choques externos em 2024, ano eleitoral nos EUA, é provável que os investimentos no continente, desde que não afeteem o interesse do continente norte-americano, sofrerão grande e significativa queda. E daí o Congresso brasileiro entender que toda proposta de aumento em impostos vai gerar grave descontentamento dos elegíveis a votos, em um ano eleitoral, invariavelmente refletindo na perda de sua bancada de votação para tendenciosos acordos. Portanto, os capitais que contam com um déficit orçamentário alcançam praticamente todos os países, e sem alavanca fiscal para eleger alguns eleitores, o Governo não vai conseguir colocar em prática um plano orçamentário que consiga qualificar revertendo nosso grande déficit negativo de U$S340 bilhões.