Governo Federal lança linha de crédito para entregadores adquirirem motos elétricas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (23) que o governo federal lançará uma linha de crédito destinada a entregadores de aplicativo, permitindo que eles adquiram motocicletas elétricas. A iniciativa visa oferecer condições mais acessíveis para a troca de veículos a combustão por modelos mais sustentáveis e econômicos, contribuindo para a redução da emissão de poluentes e para a diminuição dos custos operacionais dos trabalhadores. Este programa se insere em um contexto mais amplo de políticas públicas voltadas para a modernização da frota de veículos no país e para o apoio a categorias profissionais em situação de vulnerabilidade. A expectativa é que centenas de milhares de entregadores possam se beneficiar desta nova modalidade de financiamento, fortalecendo a economia de baixo carbono e promovendo a inclusão social. Serão ofertados subsídios e taxas de juros atrativas, com a colaboração de instituições financeiras públicas e privadas, além de bancos de desenvolvimento. O governo busca também parcerias com fabricantes de veículos elétricos para assegurar a oferta de modelos adequados às necessidades dos entregadores, com foco em autonomia, durabilidade e custo-benefício. Este tipo de política pública é fundamental para a transição energética em setores que utilizam intensivamente veículos automotores, como o de entregas, que tem crescido exponencialmente nos últimos anos no Brasil. As motocicletas elétricas representam uma alternativa promissora, com custos de manutenção inferiores e menor impacto ambiental quando comparadas às motocicletas a combustão. A decisão do governo de investir na eletromobilidade para essa categoria profissional demonstra um compromisso com a sustentabilidade e com o bem-estar dos trabalhadores que formam a espinha dorsal da economia de plataforma no país. Detalhes sobre os valores dos financiamentos, prazos de pagamento e critérios de elegibilidade serão divulgados nas próximas semanas, após a publicação oficial das medidas.