O governo federal anunciou nesta quarta-feira (26) uma nova linha de crédito de R$ 12 bilhões destinada à modernização do setor industrial brasileiro, com foco especial na adoção de tecnologias da Indústria 4.0. A medida, detalhada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz parte de um esforço mais amplo para acelerar a agenda legislativa e impulsionar o crescimento econômico no país, com projeções otimistas para 2026. A iniciativa busca oferecer condições mais favoráveis de financiamento para que empresas possam investir em automação, digitalização, inteligência artificial e outras inovações que aumentem a produtividade e a competitividade no mercado global. Essa injeção de recursos visa não apenas a atualização tecnológica, mas também a geração de empregos qualificados e o fortalecimento da economia nacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou a linha de crédito como um passo importante para a continuidade da Nova Indústria Brasil (NIB), programa que busca reindustrializar o país com foco em sustentabilidade e inovação. A expectativa é que o crédito barateado, resultado da articulação entre o Executivo e o Congresso, viabilize projetos estratégicos e aumente a capacidade produtiva em diversos segmentos da indústria. Lançada em cerimônia com a presença do Presidente Lula e do Vice-Presidente Geraldo Alckmin, a iniciativa reforça o compromisso do governo em modernizar a infraestrutura produtiva do país, equiparando o Brasil a outras economias que já avançaram na quarta revolução industrial. O impacto esperado vai além do setor industrial, com potencial para estimular o desenvolvimento de novas tecnologias, a criação de cadeias de valor mais eficientes e a melhoria da balança comercial através de produtos mais competitivos e de maior valor agregado. A nova linha de crédito também se alinha com a necessidade de adaptação às novas exigências de sustentabilidade e eficiência energética que pautam o cenário internacional, impulsionando um modelo de desenvolvimento industrial mais responsável e alinhado às preocupações ambientais globais. O governo espera que a medida incentive um ciclo virtuoso de investimentos, inovação e crescimento, consolidando a posição do Brasil como um player relevante na economia global do século XXI.