A presidente da Câmara dos Deputados, Gleisi Hoffmann, manifestou repúdio veemente ao assédio sofrido pela presidente do México, Claudia Sheinbaum, classificando o ato como revoltante. O incidente, que ocorreu durante um evento público, gerou ampla repercussão e levantou discussões sobre a segurança e o respeito às mulheres em posições de liderança. Hoffmann, juntamente com a primeira-dama Janja Lula, expressou solidariedade a Sheinbaum, reafirmando o compromisso com a luta contra a violência de gênero, independentemente da esfera política. A agressão contra a mandatária mexicana, que inclusive resultou na prisão do agressor após relatos de que ele já teria assediado outras mulheres, serve como um doloroso lembrete de que o poder não confere imunidade contra atos misóginos e desrespeitosos. Casos como este reforçam a necessidade de um escrutínio contínuo sobre a segurança de figuras públicas femininas e a importância de mecanismos eficazes para coibir e punir comportamentos abusivos. A comunidade política brasileira e internacional tem demonstrado unidade em condenar o ocorrido, entendendo que a agressão a Sheinbaum é um ataque a todas as mulheres que buscam ocupar espaços de poder e influência, enfrentando barreiras e preconceitos históricos. A abertura de queixa contra o agressor por parte da própria Sheinbaum sinaliza uma postura firme diante do ocorrido, inspirando outras vítimas a buscar justiça e demonstrando que a resiliência e a determinação são armas poderosas contra a adversidade. Este episódio, embora lamentável, pode catalisar novas ações e políticas voltadas para a proteção e o empoderamento das mulheres na política, ressaltando a urgência de transformar a sociedade para que a igualdade de gênero seja uma realidade plena, livre de assédio e violência. A solidariedade manifestada por Hoffmann e Janja transcende a política partidária, unindo vozes em defesa da dignidade e do respeito às mulheres que desempenham funções de destaque na sociedade.