A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, emitiu um comunicado rebatendo as acusações feitas pelo União Brasil contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoffmann qualificou as declarações como infundadas e levianas, sugerindo que a legenda estaria buscando justificativas para romper a aliança. Essa resposta surge em um momento de tensão política, com o União Brasil determinando a exoneração de filiados que ocupam cargos federais, sinalizando um possível desembarque do governo. A controvérsia gira em torno de disputas por espaços e indicações políticas, um cenário recorrente em governos de coalizão complexos como o atual. O União Brasil alega que suas demandas não foram atendidas, o que teria levado à decisão de se desvincular. O futuro do ministro do Turismo, Celso Sabino, que é filiado ao União Brasil, permanece incerto. Sabino deve se reunir com o presidente Lula ainda nesta sexta-feira para discutir sua situação e a relação do partido com a administração federal. A expectativa é de que ambos os lados tentem uma última negociação para evitar um racha definitivo, embora a postura firme do União Brasil sugira um cenário de dificuldade. O desfecho dessa articulação política terá implicações diretas na composição do ministério e na base de apoio do governo no Congresso Nacional, onde cada voto e cada partido alinhado são cruciais para a governabilidade.