Fraude no INSS
A Polícia Federal (PF) deflagrou a quinta fase da operação ‘Desburocratização’ para combater fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesta etapa, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e seis de detenção temporária, nos estados do Pará e de Pernambuco. A ação é realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). Durante as buscas, os policiais civis apreenderam R$ 100 mil em espécie e R$ 1,1 milhão em um cofre de um dos investigados. A investigação contou com a participação de 90 servidores da PF. Outra ação é a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, de rejeitar a decisão da Polícia Federal de paralisar a investigação sobre um senador envolvido na fraude. Essa foi a primeira vez que a presidente do STF recebeu um inquérito ligado a um político com foro privilegiado. A medida foi tomada após pedido da PF, que queria que o caso fosse investigado por um juiz comum, e não pelo próprio STF, como prevê o foro de alguns políticos. A decisão da presidente do STF agora deve ser revista, mas isso só ocorrerá em julho, quando a Corte começa a tramitar o caso. O STF rejeitou em março o pedido da PF para investigar o senador que pode ter recebido R$ 40 milhões de propina. Devido à rejeição, a ação do senador no Supremo deve ser suspensa até novembro. No mesmo dia, o Congresso Nacional aprovou a criação de um grupo de trabalho para discutir uma legislação que evite a repetição de fraudes como a que vitimou aposentados no Brasil.