Em meio a um debate público que envolveu o cantor Zezé Di Camargo, o SBT e o ex-presidente Lula, o senador Flávio Bolsonaro se manifestou em defesa da emissora e criticou a declaração do sertanejo, que teria sugerido que o canal se prostituiu ao receber o atual presidente. Flávio Bolsonaro considerou as palavras de Zezé Di Camargo como um exagero, ao mesmo tempo em que reiterou críticas à postura do governo de Lula, mencionando supostos casos de corrupção em estatais e a necessidade de responsabilização. A polêmica teve início quando Zezé Di Camargo, apoiador histórico do ex-presidente Bolsonaro, fez comentários negativos sobre a entrevista de Lula no SBT, comparando-a a um ato de desvalorização profissional. Essa declaração gerou repercussão, inclusive com a resposta da primeira-dama Janja da Silva, que acusou o cantor de machismo. O ocorrido reacende discussões sobre a liberdade de imprensa, a influência de celebridades na política e a polarização que marca o cenário brasileiro. É importante contextualizar que a relação entre figuras públicas e emissoras de comunicação frequentemente gera debates sobre isenção e parcialidade, especialmente em períodos eleitorais ou de alta tensão política. A entrevista de Lula ao SBT, por si só, já seria um evento de interesse midiático, dada a representatividade do canal e a figura do presidente. A participação de Zezé Di Camargo na discussão, por sua vez, adiciona uma camada de complexidade, trazendo à tona não apenas opiniões políticas, mas também questões de gênero e ética na esfera pública, evidenciando a complexa teia de interações entre política, mídia e entretenimento no Brasil contemporâneo.