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Flávia Alessandra relembra agressão na rua por papel de vilã em novela

A atriz Flávia Alessandra, conhecida por sua versatilidade em novelas da Rede Globo, compartilhou em entrevista recente um episódio que a marcou profundamente ao interpretar a vilã Cristina em Cara & Coragem. A dedicação de Alessandra ao papel foi tamanha que o público acabou confundindo a atriz com a personagem, levando a uma situação de agressão física em público. Este incidente, descrito por ela como uma experiência assustadora, evidencia o poder da ficção e a intensidade com que o público, por vezes, se envolve com as tramas e seus personagens, esquecendo a linha tênue que separa a realidade da arte. Flávia Alessandra, que também relembrou seu teste para a primeira novela, Top Model, enfatizou como essa confusão entre ator e personagem pode ter consequências reais e, para ela, foi um momento de grande susto e aprendizado sobre a força do impacto da sua atuação na vida das pessoas fora do universo televisivo. A atriz relembrou que, durante a exibição da novela, ao caminhar pela rua, foi abordada e agredida por uma pessoa que não a reconheceu como a atriz, mas sim como a vilã que interpretava. A intensidade da emoção sentida pela pessoa que a agrediu demonstra o quão real o personagem se tornou para ela, a ponto de externalizar sua raiva e frustração de forma tão agressiva. Esse episódio serviu como um duro lembrete para Alessandra sobre a responsabilidade dos atores em construir personagens que possam gerar sentimentos tão fortes. A atriz, que iniciou sua carreira na televisão em um concurso para a novela Top Model, onde, segundo ela, não conhecia ninguém, construiu ao longo dos anos uma carreira sólida, marcada por papéis diversos, incluindo vilãs icônicas que, em alguns casos, parecem ter atravessado a tela e impactado o cotidiano dos espectadores de maneira inesperada e traumática. A confusão entre a atriz e sua personagem Cristina em Cara & Coragem é um testemunho da capacidade de Alessandra de dar vida a figuras complexas e, ao mesmo tempo, um alerta sobre os perigos da imersão excessiva do público na fantasia televisiva, mostrando que a arte pode, sim, ter reflexos muito concretos no mundo real, para o bem e, como neste caso, para o apreensão dos protagonistas.