O Flamengo demonstra foco total na preparação para a decisão da Copa Intercontinental contra o Paris Saint-Germain (PSG). Após uma campanha de destaque e a comemoração da classificação, o time rubro-negro adota uma postura de humildade, mas também de determinação. O discurso dos jogadores e da comissão técnica tem sido unificado: neutralizar as principais armas do adversário. Essa estratégia é vista como crucial para que o time carioca possa surpreender e, quem sabe, fazer história para o futebol sul-americano. A mentalidade é de igualdade, com o objetivo de apresentar um futebol aguerrido e taticamente sólido.

A declaração de Filipe Luís, recém-saído de campo, sobre saber defender e exaltar o PSG como o “melhor do mundo”, aponta para um respeito cauteloso. Essa observação não é infundada, considerando a constelação de estrelas que compõem o elenco parisiense. No entanto, a confiança do Flamengo reside na sua própria força e na capacidade de impor seu jogo. A equipe sabe que para superar um adversário de tamanha magnitude, a disciplina tática e a execução impecável serão fundamentais, possivelmente exigindo um desempenho defensivo de excelência para conter os ataques potentes do time francês.

Análises indicam que este Flamengo pode ser o sul-americano mais preparado em anos para destronar um campeão europeu, remetendo ao Corinthians de 2012, que conquistou o Mundial de Clubes. Essa comparação traz um peso adicional à expectativa, sugerindo que a equipe atual possui características que podem desafiar a hegemonia europeia. A habilidade de transição rápida, a força física e a qualidade técnica do meio-campo para frente são fatores que alimentam essa esperança, tornando a partida um verdadeiro teste de fogo para o atual campeão da Libertadores.

A estratégia de “neutralizar as armas do adversário”, como mencionado pelos próprios jogadores, transcende a simples defesa. Implica em um estudo aprofundado do rival, visando anular suas principais jogadas de perigo, seja a criação de jogadas pelos alas, a inteligência de seus atacadores ou a capacidade de controle de bola no setor de meio-campo. Com o PSG já demonstrando um perfil de priorizar o campeonato nacional antes de confrontos decisivos, como a não escalação de força máxima em jogos recentes, o Flamengo busca capitalizar essa possível distração, focando em um desempenho impecável para escrever um capítulo memorável em sua história vitoriosa.