A torcida do Flamengo em Doha, no Catar, está em polvorosa com a conquista da Copa Intercontinental e a possibilidade de um bicampeonato mundial. Diversas embaixadas de torcedores rubro-negros se mobilizaram na cidade, criando um clima de festa e expectativa. O fervor carioca se espalha pelas ruas de Doha, que vive uma febre pela Copa Árabe, evento que, para muitos torcedores, ofusca a importância do Mundial de Clubes para o clube.

A FIFA, representada por Gianni Infantino, tem dado destaque à Copa Árabe, o que tem gerado insatisfação entre os flamenguistas que esperavam maior reconhecimento e atenção para a conquista global. A decisão da entidade máxima do futebol foi questionada por jornalistas e torcedores, que argumentam que o Mundial tem um peso histórico e esportivo maior. A ausência de maior protagonismo do Mundial para o Flamengo, mesmo após a vitória, tem sido um ponto de discórdia e debate acalorado nas redes sociais e entre a imprensa esportiva.

Um ponto relevante para a campanha do Flamengo em um eventual torneio mundial futuro é a zero dos cartões amarelos. A Copa Intercontinental, ao contrário de competições como a Copa Libertadores, não acumula cartões para torneios subsequentes do mesmo ano, o que significa que jogadores pendurados na competição anterior iniciam o Mundial de Clubes com a ficha limpa. Essa particularidade pode ser um fator estratégico importante para o técnico e para a comissão técnica, garantindo a disponibilidade de todo o elenco.

A conquista da Copa Intercontinental trouxe também um retorno financeiro expressivo para o clube. A premiação milionária recebida pelo Flamengo pode impulsionar ainda mais o planejamento e a estrutura do futebol para as próximas temporada. Os valores, que ainda serão detalhados, representam um impulso significativo para o caixa do clube, confirmando a importância do título não apenas em termos de glória desportiva, mas também em sua viabilidade econômica e de investimento.