A Microsoft oficializou nesta terça-feira o encerramento do suporte para o Windows 10, um marco significativo no ciclo de vida de um dos sistemas operacionais mais populares da história da empresa. Para milhões de usuários em todo o mundo, isso significa que não haverá mais atualizações de segurança gratuitas, deixando seus computadores mais vulneráveis a ameaças cibernéticas. O sistema operacional, lançado em 2015, foi amplamente adotado por sua interface familiar e compatibilidade com uma vasta gama de hardware, mas seu ciclo de vida chegou ao fim, direcionando a atenção para o Windows 11. A transição, no entanto, nem sempre é simples, especialmente para usuários com hardware mais antigo que pode não atender aos requisitos mínimos para o Windows 11. Ficar sem atualizações implica que novas vulnerabilidades descobertas no sistema não serão corrigidas pela Microsoft, abrindo portas para vírus, malware e ataques de ransomware. A segurança online se tornou uma preocupação primordial no cenário digital atual, e a ausência de patches de segurança pode comprometer dados pessoais, informações financeiras e a integridade geral do sistema. A recomendação principal para usuários que desejam manter um ambiente de computação seguro é a atualização para o Windows 11, desde que o hardware seja compatível. A Microsoft oferece uma ferramenta de verificação de prontidão do PC para auxiliar nessa decisão. Para aqueles cujo hardware não é compatível, ou que preferem não migrar imediatamente, existem algumas alternativas limitadas e, em alguns casos, pagas, que podem prolongar a segurança. Uma delas é o Programa de Suporte Estendido (ESU – Extended Security Updates), que a Microsoft historicamente ofereceu para versões anteriores do Windows, geralmente voltado para empresas e com custo. Rumores indicam que a empresa pode oferecer uma opção similar para usuários domésticos do Windows 10, mas ainda sem confirmação oficial sobre valores ou prazos exatos, especulando-se que possa se estender até 2032. Outra estratégia é a migração para sistemas operacionais alternativos, como distribuições Linux, que são conhecidas por sua robustez em segurança e flexibilidade, embora isso exija uma curva de aprendizado para usuários acostumados com o ambiente Windows. A decisão de como proceder diante do fim do suporte ao Windows 10 deve ser baseada na avaliação da compatibilidade do hardware, prioridades de segurança e disposição para aprender novas tecnologias ou investir em extensões de suporte. A conscientização sobre os riscos é o primeiro passo para garantir uma experiência digital segura e contínua. O mercado de notebooks, em particular, pode observar um aquecimento na demanda por novos modelos com o Windows 11 pré-instalado, à medida que usuários buscam se adequar às novas exigências de segurança e desempenho ditadas pela indústria de tecnologia.