Por fim, o intenso período de paralisação do governo dos Estados Unidos, conhecido como shutdown, chegou ao seu fim após 43 dias. O Presidente Donald Trump sancionou o projeto que autoriza a retomada das atividades federais, encerrando assim a crise que afetou milhares de servidores públicos e diversos serviços essenciais. O acordo prevê financiamento temporário para agências governamentais e o pagamento de salários atrasados, aliviando a pressão sobre a economia e a população. A paralisação, que se iniciou em dezembro de 2018, foi motivada por divergências orçamentárias, com destaque para o pedido de financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México. A falta de um acordo legislativo para aprovar o orçamento levou à interrupção de grande parte das operações governamentais não essenciais, impactando diretamente a vida de centenas de milhares de funcionários públicos que ficaram sem receber seus salários. Além da retomada das atividades governamentais, a Câmara dos Deputados dos EUA agendou uma votação para deliberar sobre a possível divulgação de arquivos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein, o financista acusado de tráfico sexual e que foi encontrado morto em sua cela. Esta decisão, independente do shutdown, adiciona um elemento de interesse público e potencial repercussão política à agenda legislativa. Os efeitos do shutdown, mesmo com o seu fim, ainda serão sentidos por alguns dias e semanas no país. A normalização completa dos serviços e o processamento de demandas acumuladas durante o período exigirão tempo e esforço. Econômicas, as consequências incluem uma leve desaceleração no crescimento do PIB e um impacto negativo na confiança dos investidores. O dólar e o Ibovespa refletem a instabilidade, mas tendem a se estabilizar com a resolução da crise.