Fernanda Torres, renomada atriz brasileira, veio a público nesta semana para esclarecer sua posição a respeito de uma polêmica que envolveu o filme ‘Manas’ e sua possível participação na corrida pelo Oscar. A declaração surge após a notícia de que o Brasil teria duas produções concorrendo à vaga de representante no Academy Awards: ‘Manas’ e ‘O Agente Secreto’. A atriz, conhecida por sua atuação marcante e por defender o cinema nacional, buscou dissipar qualquer mal-entendido sobre suas intenções, afirmando categoricamente que suas falas ou ações não constituíam uma campanha para o filme em questão, mas sim uma manifestação sobre a relevância do cinema brasileiro e a importância de apoio às suas produções. . A controvérsia ganhou força em alguns círculos cinéfilos e na imprensa especializada, com especulações sobre possíveis manobras para influenciar a escolha. Torres, em sua comunicação, detalhou que seu objetivo era apenas destacar a qualidade artística e o potencial de ‘Manas’, assim como de outras obras brasileiras, para representar o país em um palco internacional de tamanha visibilidade como o Oscar. Ela enfatizou que o cinema brasileiro vive um momento de renascimento, com novas vozes e temas emergindo, e que é fundamental que essas produções recebam a devida atenção e o suporte necessário para competir em pé de igualdade com produções estrangeiras. . A disputa pela vaga brasileira no Oscar deste ano colocou em evidência a força e a diversidade do cinema nacional. ‘Manas’, dirigido por Maria Meseguer, e ‘O Agente Secreto’, de Walter Salles, são exemplos de produções que, embora distintas em suas abordagens, demonstram a vitalidade da indústria cinematográfica no Brasil. A escolha do representante é sempre um momento delicado e de grande expectativa para cineastas, atores e fãs, pois a participação no Oscar pode significar uma projeção global para a obra e para a cultura brasileira como um todo. A discussão em torno de ‘Manas’ e a manifestação de Torres destacam a paixão e o engajamento dos profissionais da área com o futuro do cinema produzido no país. . A declaração de Fernanda Torres também pode ser vista como um alerta contra o que ela considera um erro inadmissível que o Brasil não pode cometer na seleção de seus representantes para premiações internacionais, especialmente a partir de 2026, quando novas regras podem impactar a participação. A atriz, com sua vasta experiência e prestígio, busca garantir que a escolha seja pautada pela excelência artística e pelo mérito, independentemente de interesses secundários. Ela reitera a necessidade de um olhar atento e estratégico para que o cinema brasileiro alcance o reconhecimento que merece no cenário mundial, fortalecendo não apenas a indústria, mas também a imagem cultural do país no exterior.