Fernanda Rodrigues enfrenta retorno do carcinoma basocelular; entenda a doença e os cuidados
A atriz Fernanda Rodrigues utilizou suas redes sociais para compartilhar uma notícia preocupante: o retorno do carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele com o qual ela já havia sido diagnosticada anteriormente. Rodrigues anunciou a necessidade de uma nova cirurgia para remover a lesão, aproveitando o momento para conscientizar seus seguidores sobre a importância da detecção precoce e acompanhamento médico. Este tipo de câncer, apesar de ser o mais comum em todo o mundo, geralmente possui um prognóstico favorável quando diagnosticado em estágios iniciais, devido ao seu crescimento lento e baixa probabilidade de metástase. A atitude da atriz reforça o papel da figura pública na disseminação de informações cruciais sobre saúde, encorajando o público a cuidar da própria pele e a buscar auxílio profissional sempre que notar alguma alteração suspeita.
O carcinoma basocelular, também conhecido como CBC, origina-se nas células basais da epiderme, a camada mais externa da pele. Sua principal causa é a exposição crônica e desprotegida à radiação ultravioleta (UV), proveniente tanto do sol quanto de fontes artificiais como câmaras de bronzeamento. Os fatores de risco incluem pele clara, grande número de pintas, histórico familiar de câncer de pele e exposição solar intensa e intermitente ao longo da vida, especialmente durante a infância e adolescência. A lesão geralmente se manifesta como uma pequena elevação brilhante, com aspecto perolado ou ceroso, podendo apresentar pequenos vasos sanguíneos visíveis na superfície, ou como uma área avermelhada e descamativa, que pode sangrar facilmente e demorar a cicatrizar. A aparência clínica pode variar, tornando o autoexame e a avaliação por um dermatologista essenciais para um diagnóstico preciso.
A prevenção é a chave para evitar o desenvolvimento do carcinoma basocelular e outras formas de câncer de pele. Medidas simples como o uso diário de protetor solar com FPS adequado, mesmo em dias nublados, a evitação da exposição solar nos horários de pico (entre 10h e 16h), o uso de roupas de proteção, chapéus e óculos de sol são fundamentais. Além disso, é recomendável realizar o autoexame da pele mensalmente, procurando por novas pintas ou alterações nas existentes. Em caso de qualquer dúvida ou aparecimento de lesões suspeitas, a consulta com um dermatologista deve ser agendada para avaliação e possível biópsia, confirmando ou descartando a malignidade da lesão. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura e minimiza a necessidade de tratamentos mais invasivos.
O tratamento para o carcinoma basocelular varia dependendo do tamanho, localização e agressividade da lesão, bem como do estado geral de saúde do paciente. As opções incluem cirurgia de Mohs (procedimento micrográfico que remove o tumor em camadas, preservando o máximo de pele saudável), excisão cirúrgica convencional (remoção do tumor com margens de segurança), curetagem e eletrodessecação (raspagem e queimadura da lesão), crioterapia (congelamento da lesão) ou tratamentos tópicos com medicamentos quimioterápicos ou imunomoduladores em casos selecionados. O acompanhamento médico pós-tratamento é crucial para monitorar eventuais recidivas e a aparição de novas lesões, reiterando a importância da vigilância contínua da pele ao longo da vida, como a própria Fernanda Rodrigues tem ressaltado com sua experiência pessoal.