Fachin é eleito presidente do STF com Moraes como vice
O ministro Edson Fachin assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) para o biênio 2023-2025, sucedendo o atual presidente, Luiz Fux. A eleição, realizada em votação simbólica, indicou Alexandre de Moraes como vice-presidente da Corte, formando uma dobradinha que já exerceu funções similares no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa escolha representa a continuidade e a definição dos comandos mais altos do Poder Judiciário brasileiro para os próximos anos. Fachin, conhecido por sua atuação em temas de grande repercussão nacional, especialmente na Operação Lava Jato, terá a responsabilidade de conduzir os trabalhos do STF em um período crucial para a democracia e a consolidação das instituições brasileiras. A sua gestão, ao lado de Moraes, deverá focar em temas como a garantia do Estado Democrático de Direito, o combate à corrupção e a pacificação social. A relação entre Fachin e Moraes, que já trabalharam juntos em outras ocasiões, sugere uma sintonia na condução dos trabalhos e na interpretação das normas constitucionais em casos complexos que chegarão ao STF nos próximos anos. A expectativa é que a nova direção da Corte mantenha a independência e a imparcialidade necessárias para o exercício da jurisdição constitucional em um contexto político e social desafiador. A participação de ambos em órgãos de cúpula do Judiciário, como o TSE, confere a eles uma experiência valiosa na gestão de processos e na tomada de decisões em matérias sensíveis e de grande impacto público. A eleição simbólica reflete a concordância entre os ministros sobre a condução da Corte e a confiança na capacidade de Fachin e Moraes de liderar o Judiciário em um momento que exige serenidade e firmeza na defesa da Constituição. A diplomacia institucional e a busca por consensos internos serão fundamentais para o sucesso de sua gestão à frente de um Supremo Tribunal Federal cada vez mais sob os holofotes.