EUA matam 14 em ataques a barcos no Pacífico; Pentágono confirma
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a realização de ataques a quatro embarcações no Oceano Pacífico, resultado de uma operação que teria como alvo supostos traficantes de drogas. Segundo o Pentágono, 14 indivíduos foram mortos durante as ações, que foram autorizadas pelo governo do então presidente Donald Trump. A ação levanta questões sobre a política de combate ao narcotráfico e a atuação das forças americanas em águas internacionais. Embora os supostos traficantes sejam os alvos primários, a letalidade da operação, especialmente em um contexto de embarcações que podem abrigar outras pessoas além dos diretamente envolvidos com atividades ilícitas, gera preocupações humanitárias e legais. O governo dos EUA tem intensificado ações contra redes de narcotráfico que operam na região, buscando desarticular cadeias de produção e distribuição de substâncias ilícitas que chegam ao território americano e causam graves problemas sociais. Estes ataques se inserem em um contexto de crescente pressão internacional e cooperação (ou conflito, dependendo da perspectiva) entre países para o combate ao crime organizado transnacional. A rota marítima no Pacífico é notoriamente utilizada para o transporte de drogas, e operações como essa visam interromper o fluxo. No entanto, a eficácia e as consequências de tais medidas militares diretas, especialmente em alto mar, são objeto de debate constante entre especialistas em segurança internacional e direitos humanos. A divulgação de vídeos que registram os momentos dos ataques, por veículos de imprensa como G1 e Folha de S.Paulo, adiciona uma camada visual à notícia e pode influenciar a percepção pública sobre a operação. A análise desses registros pode fornecer mais detalhes sobre a natureza dos confrontos e a capacidade militar empregada. A comunidade internacional, bem como organizações de defesa dos direitos humanos, certamente estarão monitorando de perto desdobramentos e análises mais aprofundadas sobre a legalidade e a ética dessas ações militares.