O Departamento de Estado dos Estados Unidos implementou uma nova política que exige que todos os solicitantes de vistos de estudo e intercâmbio apresentem perfis de redes sociais públicos. Essa medida, que já entrou em vigor, visa aumentar a segurança nacional ao permitir que as autoridades americanas realizem uma triagem mais abrangente dos candidatos. A exigência se aplica a plataformas populares como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e outras, e os solicitantes deverão fornecer nomes de usuário e links para seus perfis. Essa iniciativa surge em um contexto de maior rigor na imigração e controle de fronteiras, refletindo preocupações com a segurança e a possível entrada de indivíduos com intenções hostis ou perigosas ao país. A análise das redes sociais pode revelar informações sobre a vida pessoal, convicções políticas, viagens e conexões do solicitante, contribuindo assim para uma avaliação mais completa do seu histórico. A medida generica para vistos de estudo e intercâmbio, mas outras categorias de vistos já haviam passado por verificações semelhantes em anos anteriores, especialmente sob a administração Trump. A principal novidade é a obrigatoriedade e o alcance da exigência para o público estudantil, que representa um número significativo de visitantes anuais nos Estados Unidos. Especialistas em imigração e direito internacional apontam que essa política levanta questões sobre privacidade e liberdade de expressão. Embora reconheçam a necessidade de segurança nacional, muitos questionam a extensão da vigilância e o potencial para interpretações subjetivas das informações encontradas nas redes sociais. A aplicação dessa regra pode impactar a experiência de milhares de estudantes estrangeiros que buscam aprimorar seus conhecimentos e vivenciar intercâmbios culturais nos EUA, adicionando uma nova camada de burocracia ao processo de visto.