A recente decisão dos Estados Unidos de enviar aproximadamente quatro mil fuzileiros navais e um submarino nuclear para a região do Caribe tem provocado reações e preocupações em diversas nações latino-americanas, incluindo o Brasil. Embora a justificativa oficial para essa intervenção militar seja o combate intensificado aos cartéis de drogas e ao narcotráfico, fontes indicam que a movimentação também está relacionada às crescentes tensões políticas e econômicas envolvendo a Venezuela. O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Lula, tem acompanhado de perto esses desdobramentos, expressando sua apreensão quanto à potencial desestabilização da região e o aumento da militarização em uma área já sensível. O envio de tropas para o sul do Caribe, próximo ao território venezuelano, tem sido interpretado por alguns analistas como um sinal de endurecimento da política externa americana em relação ao governo de Nicolás Maduro, intensificando um cenário já complexo.