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EUA divulgam plano de Trump para cessar-fogo em Gaza; Netanyahu concorda

Um plano ambicioso para alcançar a paz em Gaza foi divulgado pelos Estados Unidos, contando com o apoio explícito do ex-presidente Donald Trump. A iniciativa detalha uma série de passos que visam pôr fim à persistente guerra entre Israel e o Hamas, um conflito com profundas ramificações políticas e humanitárias na região. A proposta, que já recebeu o aval do atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aborda questões cruciais como a libertação de reféns em poder do Hamas e a necessidade de um cessar-fogo sustentável.

A estrutura do plano desenhada pelos EUA foca em três fases principais. A primeira fase estabelece um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual as forças israelenses se retirariam de todas as áreas povoadas de Gaza. Paralelamente, ocorreria a libertação de um número significativo de reféns, incluindo mulheres, idosos e feridos, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos. Esta etapa inicial também prevê um aumento substancial na entrada de ajuda humanitária, um aspecto vital dada a crise na Faixa de Gaza.

A segunda fase do plano delineia um acordo para o fim permanente da guerra e a libertação de todos os reféns restantes. Esta fase envolveria negociações mais complexas e a retirada total das forças israelenses do território. A libertação de todos os prisioneiros restantes, incluindo homens de serviço militar, e a reconstrução de Gaza seriam prioridades centrais. Este ponto é particularmente sensível, dada a complexidade das relações entre Israel e os grupos palestinianos, e a necessidade de garantias de segurança para ambas as partes.

Finalmente, a terceira fase se concentraria na reconstrução em larga escala de Gaza, com um plano internacional para a recuperação e a estabilidade a longo prazo. A proposta também aborda a possibilidade de negociações sobre um acordo político mais amplo e a prevenção de futuras escaladas de violência. O apoio de Trump à iniciativa confere um peso diplomático considerável, embora a sua implementação dependa da aceitação e cooperação de todas as partes envolvidas, incluindo o próprio Hamas e as diversas facções políticas palestinas.