EUA consideram ofensiva militar na Venezuela; Grupo de elite Night Stalkers é visto na região
Nesta semana, o jornal Washington Post noticiou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem considerado uma série de opções militares para lidar com a crise na Venezuela, o que inclui a possibilidade de uma ofensiva direta contra o regime de Nicolás Maduro. A notícia ganhou ainda mais peso com relatos sobre a presença de membros do Night Stalkers, uma unidade de elite das Forças Especiais do Exército dos EUA, nas proximidades do território venezuelano. Esse grupo é conhecido por ter participado de missões de alto risco, como a operação que resultou na morte de Osama Bin Laden, o que intensifica as especulações sobre um possível envolvimento em ações encobertas ou preparativos militares. A mobilização dessas forças e a retórica mais agressiva de Washington levantam sérias preocupações sobre a estabilidade regional e o futuro da Venezuela. Embora a Casa Branca não tenha confirmado oficialmente tais planos, a convergência de informações aponta para um endurecimento da política americana em relação a Caracas. A possibilidade de uma intervenção militar, mesmo que limitada ou indireta, pode ter desdobramentos imprevisíveis, afetando não apenas a Venezuela, mas também países vizinhos que já lidam com o êxodo de venezuelanos. Diversos analistas temem que um conflito possa agravar ainda mais a já delicada situação humanitária e econômica do país sul-americano, além de gerar um efeito dominó em toda a América Latina, aumentando tensões geopolíticas e potenciais crises de refugiados. A coordenação de esforços diplomáticos e pressões políticas, como as exercidas pelo senador Marco Rubio para enfraquecer o governo Maduro, parecem ser estratégias complementares à possibilidade militar, buscando isolar o regime e acelerar uma eventual transição democrática. No entanto, a PC do B brasileira alertou para a violação do direito internacional caso a CIA atue contra a Venezuela, indicando um cenário de divergências globais sobre como proceder. A comunidade internacional observa atentamente os próximos passos, dividida entre o desejo de ver uma solução para a crise venezuelana e o receio de um conflito armado com consequências devastadoras. A resposta do Brasil e de outros países vizinhos às ações americanas será crucial para determinar o curso dos acontecimentos na região. A pressão diplomática e econômica tem sido a ferramenta primária utilizada por muitos governos, mas a notícia sobre a preparação de uma ofensiva militar demonstra que a cartilha de opções ainda não está fechada, mantendo a tensão elevada.