Erika Hilton, conhecida por sua atuação combativa no Congresso Nacional, divulgou um vídeo detalhando como deputados bolsonaristas teriam votado de maneira contrária aos interesses da população, impactando diretamente o valor das contas de energia elétrica. Segundo a parlamentar, a derrubada de um veto específico pode acarretar custos adicionais que chegam a R$ 525 bilhões até o ano de 2040, um ônus que recairá sobre os consumidores. Essa medida gerou um embate virtual intenso, com troca de vídeos e acusações mútuas entre os espectros políticos nas redes sociais. A crítica central é que essa decisão legislativa, de autoria ou apoio de setores bolsonaristas, contraria a promessa de priorizar o bem-estar econômico da população, culminando em um cenário de conta de luz mais cara. A análise aponta que essa questão se entrelaça com desafios maiores na transição energética do país, onde as linhas de transmissão se tornaram um gargalo significativo. Dificuldades na infraestrutura de escoamento da energia gerada, especialmente de fontes renováveis, podem encarecer o serviço e limitar a expansão de um modelo energético mais sustentável e acessível. O debate, portanto, vai além de uma simples votação, expondo as complexidades e os interesses envolvidos na política energética brasileira e seu impacto direto no bolso do consumidor. Dados recentes indicam que aproximadamente 92% dos deputados do PT votaram contra essa medida que eleva a conta de luz, posicionando o partido em oposição clara à decisão. Essa disparidade de votos reflete a polarização política no país e os diferentes caminhos propostos para o setor elétrico.