O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem se envolvido em diversas polêmicas que chamam a atenção da mídia e do cenário político brasileiro. Recentemente, o parlamentar foi notícia por solicitar o direito de voto em eleições nos Estados Unidos, uma demanda incomum para um político brasileiro. Paralelamente, sua assiduidade em sessões virtuais da Câmara dos Deputados tem sido questionada, com relatos de ausências que levantam debates sobre seu comprometimento com as atividades legislativas no Brasil. Essa dualidade de foco em questões internacionais enquanto se observa uma presençalegislativa em seu país de origem tem gerado críticas e análises sobre o papel e as prioridades do deputado. A sua iniciativa de solicitar o direito de voto nos EUA, além de sua habitual presença em debates sobre política americana, sugere um interesse particular que transcendee os limites da diplomacia tradicional, levantando questões sobre a influência estrangeira na política interna. Esta situação, associada às suas frequentes ausências virtuais, abre um leque de questionamentos sobre a sua dedicação ao mandato que lhe foi conferido pelo povo brasileiro. Além disso, a atuação de Eduardo Bolsonaro tem gerado reações fortes de outros políticos, com o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) classificando como uma vergonha para o Legislativo a possibilidade de não cassar seu mandato. A declaração de Boulos reflete um sentimento de insatisfação com a conduta do deputado, evidenciando a polarização política em torno de sua figura e de suas ações. A necessidade de uma análise criteriosa sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro no Congresso Nacional se torna ainda mais premente diante das diversas críticas que recebe, tanto em relação às suas posições políticas quanto à sua própria conduta como representante eleito. A discussão sobre a sua permanência ou não no cargo, embora complexa e sujeita à interpretação das regras internas da Câmara dos Deputados, coloca em xeque a própria credibilidade das instituições democráticas em face de comportamentos que contrariam o interesse público e a representação efetiva do eleitorado. A falta de clareza sobre o futuro de seu mandato, e a maneira como essas acusações e polêmicas serão tratadas pelas instâncias competentes, são cruciais para a avaliação do eleitorado e para a manutenção da confiança na democracia brasileira. A forma como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e outros líderes políticos lidarão com as pressões e os debates sobre a conduta de Eduardo Bolsonaro será um teste importante para a integridade do processo legislativo e para a saúde da democracia brasileira em um momento de grande polarização e escrutínio público rigoroso sobre os atos de seus representantes.