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Economista de Harvard critica tarifaço de Trump e Alckmin defende sua redução

Um renomado economista da Universidade de Harvard analisou criticamente as políticas tarifárias implementadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificando-as como ineficazes e potencialmente autodestrutivas, inclusive para a economia americana. A perspectiva de Harvard sugere que as tarifas, embora concebidas para proteger setores domésticos e pressionar outros países, acabam por gerar efeitos colaterais negativos, como o aumento de custos para consumidores e empresas importadoras, além de potenciais retaliações comerciais. Essa visão contrasta com a retórica de proteção comercial promovida por Trump e levanta questionamentos sobre a real capacidade dessas medidas em atingir seus objetivos declarados sem prejudicar a estabilidade econômica interna. Nesse contexto, o Vice-Presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, reiterou a posição do governo brasileiro, afirmando que, se dependesse da administração brasileira, o fim do modelo de tarifaço ocorreria em breve. Alckmin enfatizou a intenção governamental de reduzir em 50% as tarifas de importação e ampliar a lista de produtos que estariam isentos dessas tarifas. Essa movimentação brasileira sinaliza uma busca por maior liberalização comercial e pela redução de barreiras de importação, visando estimular o comércio e potencialmente beneficiar os consumidores com preços mais acessíveis em uma gama maior de produtos. O debate sobre o impacto das tarifas se estende às exportações brasileiras. Dados indicam que o tarifaço promovido por Trump afetaria aproximadamente 3,3% das exportações do Brasil, uma porcentagem considerada relevante e que pode acarretar dificuldades para setores específicos da economia nacional. Essa análise sublinha a interconexão das economias globais e como decisões comerciais de grandes potências podem ter repercussões significativas para países como o Brasil, demandando estratégias de adaptação e negociação para mitigar possíveis prejuízos. A postura do governo brasileiro, expressa por Alckmin, alinha-se com uma visão mais aberta ao comércio internacional, buscando reverter um cenário de restrições e barreiras que podem inibir o crescimento e a competitividade. A possibilidade de incluir mais produtos na lista de exceções ao tarifaço, juntamente com a redução percentual das tarifas existentes, reflete um movimento estratégico para fortalecer laços comerciais e impulsionar a economia brasileira através de uma política mais favorável à importação e exportação.