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Economia pós pandemia- O que esperar?

ago 5, 2021
Homem com placa de vende- se na frente do seu estabelecimento, durante a pandemia

Com o fim oficial da economia como conhecíamos em abril de 2020, já estamos há mais de um ano nessa nova luta, a recuperação e as voltas da economia pós-pandemia está sendo desenhada. E a matéria de hoje está dedicada a falar sobre essa nova economia que já está batendo a porta.

A economia já pede a sua independência

Embora o coronavírus continue a infectar e fazer novas vítimas todo o dia, no mundo inteiro. A chegada da vacina veio com o sinal de esperança e o grito pela liberdade das pessoas contra o Corona e também o grito da economia, ele não determina mais as tendências econômicas.

Pois a variante Delta não mostra mais sinais de desaceleração do crescimento do PIB ou gastos do consumidor acima dos níveis pré-pandêmicos. Eles já estão praticamente igualados.

 E falando a nível global, dos países já desenvolvidos e que tem a maior taxa de vacinação o lucro corporativo e as ações do mercado atingiram recordes enquanto os americanos estão mais ricos do que nunca. De acordo com a Forbes eles enriqueceram mais de US$ 1 tri durante a pandemia .

O que esperar do cenário econômico agora?

Um Panorama geral: As políticas fiscais mudaram em vários países. A ajuda emergencial para todos os setores afetados pela pandemia já está chegando ao fim. Afinal aos poucos esses setores estão conseguindo se levantar. Então investir em infraestrutura de longo prazo agora é uma das principais prioridades da maioria dos governos ao redor do mundo.

E para longo prazo?

 Pode parecer contraditório, mas muitos economistas ainda dizem que o curso da economia continuará a depender do curso do vírus. Mas por que isso?

Bom, os efeitos duradouros da pandemia sobre o emprego são claros: muitas indústrias perderam centenas de milhares de empregos, muitos deles permanentemente, enquanto apenas alguns foram contratados.

 Porém, o emprego geral acabará por se recuperar para os níveis anteriores da pandemia. A economista Sarah House, da Wells Fargo, vê isso no final de 2022 ou início de 2023. E a taxa de desemprego pode ser menor do que os 5,4% que vimos antes da pandemia.

 Não podemos esquecer de ressaltar que há partes do mercado de trabalho que não vão voltar da mesma forma. A pandemia os mudou para sempre. Como um tornado, ela acrescenta, o vírus pulou certas áreas e achatou outras. Na verdade, foi destruindo e pisando porque devastou as pessoas.

Indústrias inteiras, como cinemas, estão em constante mudança. Os estúdios aproveitaram a pandemia para introduzir um modelo de streaming baseado em assinatura, um modelo que Wall Street deu seu aval e bastante investimento. Ser capaz de transmitir filmes em casa no mesmo dia em que chegarem aos cinemas – assim como a Disney fez recentemente com vários filmes, será o novo normal. E podemos esperar muitos mais streamings vindos por aí, pois esse que era o reino de apenas uma gigante, agora é um novo mercado que abriga vários concorrentes e por consequência muitos empregos novos.

Em setores como o de alimentos, indústrias de alguns segmentos e revendas houve uma demissão em massa, uma perda gigantesca de empregos durante a pandemia, e muitos desses empregos nunca mais voltarão. Em vez disso, a tecnologia os está substituindo, como pedir comida em casa em vez de ir até o estabelecimento.

Mas a conclusão de tudo isso é: Não precisa arrepiar os cabelos, ou ficar desesperado, pois a recuperação não significa voltar ao que era antes da pandemia. Mas sim nos reinventarmos e nos adaptarmos ao novo mercado, como sempre fizemos, desde os tempos da revolução industrial.

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