O Dia D da Campanha Nacional de Vacinação mobilizou neste sábado (15) postos de saúde em diversas cidades do Brasil, com destaque para Campo Grande e Curitiba, onde a adesão foi expressiva. Em Campo Grande, mesmo sob chuva, as unidades de saúde registraram filas e grande movimento, evidenciando a importância que a população tem dado à imunização de seus filhos. A ação faz parte de um esforço contínuo para garantir que as crianças e adolescentes estejam protegidos contra diversas doenças, mantendo altas as coberturas vacinais, que são cruciais para a saúde coletiva e a erradicação de enfermidades. Em Curitiba, a prefeitura divulgou que mais de 6 mil doses foram aplicadas durante o evento, um número que demonstra o comprometimento da capital paranaense em priorizar a saúde pública. A multivacinação abrange um amplo espectro de vacinas do calendário nacional, permitindo que pais e responsáveis atualizem de forma simplificada a situação vacinal de seus filhos em um único dia. Esta iniciativa é fundamental para evitar a reintrodução de doenças já controladas ou eliminadas no país, como a poliomielite e o sarampo, que já deram sinais de retorno em algumas regiões. A importância da vacinação foi reforçada pelas declarações de pais e até mesmo de crianças. Uma menina de 3 anos, em uma das unidades de vacinação, declarou sem medo que os pais deveriam ir vacinar, um testemunho inspirador da aceitação e confiança no processo. O Ministro da Saúde, Nelsinho Padilha, também se manifestou a respeito, enfatizando o compromisso do governo em garantir o acesso à vacinação para todos. Ele afirmou que não se negará aos filhos o direito fundamental à vacina, um direito que assegura não apenas a individualidade, mas também a formação de uma barreira de proteção comunitária. As baixas coberturas vacinais em anos anteriores foram um alerta para o Ministério da Saúde, que tem intensificado campanhas e ações para reverter esse quadro preocupante. As campanhas de vacinação em massa, como a realizada neste Dia D, são estratégias essenciais para alcançar os índices recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e garantir a imunidade de rebanho. A imunidade de rebanho é um fenômeno em que uma grande porcentagem da população se torna imune a uma doença infecciosa, tornando sua disseminação menos provável e protegendo indiretamente aqueles que não podem ser vacinados, como bebês muito novos ou pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Portanto, a participação de cada indivíduo na vacinação contribui significativamente para a segurança e o bem-estar de toda a comunidade, reforçando a ideia de que saúde é um bem coletivo.