Marília, cidade do interior de São Paulo, enfrenta uma epidemia de dengue sem precedentes em sua história recente, registrando 27 mortes confirmadas pela doença até o momento. O número atual representa o pior cenário em 25 anos, evidenciando a gravidade da situação de saúde pública. A escalada de casos e óbitos tem gerado grande apreensão na população e colocado as autoridades de saúde em estado de alerta máximo para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. A complexidade da situação é agravada pela resistência do mosquito e pela necessidade de ações contínuas e eficazes de combate e prevenção. O impacto socioeconômico da epidemia também é significativo, afetando a rotina dos moradores e sobrecarregando o sistema de saúde local. As medidas de controle precisam ser intensificadas, com foco na eliminação de focos do mosquito e na conscientização da população sobre a importância da colaboração individual. A união de esforços entre o poder público e a sociedade civil é fundamental para reverter esse quadro alarmante, buscando assim a proteção da comunidade e a recuperação da normalidade na cidade. O aumento expressivo de notificações e casos confirmados exige uma resposta rápida e coordenada. A estratégia de combate à dengue deve ser abrangente, envolvendo desde o controle vetorial até o atendimento médico adequado para os pacientes infectados. A educação em saúde desempenha um papel crucial na prevenção, informando a população sobre os sintomas, formas de transmissão e medidas preventivas primárias, como a eliminação de recipientes que possam acumular água parada. A vigilância epidemiológica é outra ferramenta essencial, monitorando de perto a evolução dos casos e identificando áreas de maior risco para direcionar as ações de controle. A persistência da epidemia demonstra a necessidade de uma abordagem multifacetada e de longo prazo para o controle da dengue. Isso inclui investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento, bem como a capacitação contínua dos profissionais de saúde. A comunidade está mobilizada em torno do combate à doença, com a esperança de um futuro mais seguro e saudável. A busca por um cenário de controle da dengue é um objetivo comum que une todos os esforços. A prevenção é a arma mais poderosa que a sociedade possui contra essa enfermidade, e a conscientização sobre a eliminação de criadouros do mosquito é um passo essencial para a sua erradicação. A vigilância constante e a ação rápida são as chaves para proteger a saúde pública E a qualidade de vida.