A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS tem direcionado seus esforços para o sindicato que tem como um dos membros o irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diversos requerimentos aprovados durante as sessões da comissão indicam um aprofundamento nas investigações sobre as atividades e a gestão financeira da entidade, buscando transparência e a apuração de possíveis desvios ou favorecimentos indevidos em contratos e benefícios relacionados ao Instituto Nacional do Seguro Social. A aprovação de requerimentos para a intimação de figuras-chave, como um indivíduo conhecido como “Careca do INSS”, além da solicitação de dados detalhados sobre o sindicato em questão, sinaliza a intenção dos parlamentares de obter respostas concretas sobre a atuação dessa organização e sua possível conexão com o escrutínio das verbas públicas. O foco sobre o sindicato se intensificou com a aprovação de medidas que visam coletar informações financeiras e operacionais da entidade, incluindo a possibilidade de quebrar sigilos bancários e de comunicação, se necessário. A CPMI busca entender a dinâmica das negociações, a destinação de recursos e se houve algum tipo de influência indevida na concessão de benefícios ou na intermediação de processos junto ao INSS. As ações da CPMI do INSS demonstram a amplitude das investigações em curso, abrangendo desde a gestão de contratos até a possível influência política em decisões administrativas do instituto. A participação do irmão do ex-presidente em um dos sindicatos sob escrutínio adiciona uma nova camada de complexidade ao caso, elevando o interesse público e midiático sobre o desfecho das apurações e as eventuais responsabilidades a serem apontadas.