Corpo de Juliana Marins é Recuperado de Vulcão na Indonésia
O corpo da turista brasileira Juliana Marins, que estava desaparecida após uma erupção do vulcão Marapi, na ilha de Sumatra, Indonésia, foi recuperado na última terça-feira. A jovem de 23 anos, natural de São Paulo, participava de uma trilha guiada pelo vulcão quando a tragédia ocorreu, provocando uma chuva de cinzas e pedras incandescentes. A missão de resgate foi intricada, com equipes de emergência enfrentando condições adversas e o terreno instável do vulcão, que é um dos mais ativos da Indonésia e um destino popular para aventureiros. A operação de recuperação do corpo demorou mais de oito horas devido à dificuldade de acesso à área onde ela se encontrava. A notícia da morte de Juliana mobilizou a comunidade online, com muitos brasileiros expressando condolências e se solidarizando com a família nas redes sociais, chegando inclusive a invadir as redes sociais do presidente indonésio em busca de informações e apoio. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio do Itamaraty, confirmou que o encargo de trazer o corpo de volta ao país é da família, que já está em contato com as autoridades locais e a embaixada brasileira para os trâmites necessários. A família está enfrentando um momento de profundo luto e angústia, com a expectativa das burocracias consulares e o transporte do corpo de volta ao Brasil. A tragédia também reacendeu o debate sobre a segurança em atividades de ecoturismo em áreas vulcânicas ativas, com especialistas apontando a importância de seguir rigorosamente as orientações das autoridades locais e contratar guias experientes e credenciados, além de sempre verificar os alertas de atividade vulcânica antes de planejar tais expedições, ressaltando que mesmo em passeios guiados, o risco nunca é totalmente eliminado. A comunidade brasileira na Indonésia e amigos de Juliana também prestaram homenagens à jovem, relembrando sua paixão por viagens e sua alegria. A Embaixada do Brasil em Jacarta tem prestado assistência à família de Juliana desde a confirmação do ocorrido. O caso serve como um doloroso lembrete dos riscos inerentes à exploração de ambientes naturais de grande beleza, mas também de grande perigo.