O primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro Feminino terminou em um eletrizante empate de 1 a 1 entre Corinthians e Cruzeiro, com o time paulista sentindo o gosto amargo da virada nos instantes finais. O confronto, disputado em São Paulo, foi marcado por lances de muita emoção e, principalmente, por uma controvérsia envolvendo o árbitro de vídeo (VAR). A equipe corintiana, que abriu o placar e se via perto da vitória, lamentou profundamente um apagão no sistema do VAR que impediu a revisão de um lance crucial na reta final da partida. Este incidente gerou grande insatisfação entre as jogadoras e a comissão técnica, que consideraram a situação uma falta de respeito com o esporte e com elas próprias, afetando diretamente o resultado. A revolta com a falha do VAR ecoou nos bastidores, levantando questionamentos sobre a infraestrutura e a operação da tecnologia em momentos tão decisivos do futebol feminino. O técnico do Corinthians, Arthur Elias, expressou publicamente sua decepção com a arbitragem, destacando que o desempenho das árbitras, em sua opinião, não esteve à altura da importância do jogo, especialmente diante dos problemas técnicos que comprometeram a lisura do processo de decisão. A crítica à condução da partida, somada ao resultado frustrante, aumentou a tensão para o jogo de volta. O Cruzeiro, por sua vez, demonstrou resiliência ao buscar o empate nos momentos derradeiros, mostrando que a equipe mineira tem força para disputar o título. A goleira do Corinthians, Lelê, precisou ser substituída durante a partida, explicando posteriormente que sentiu um incômodo que a impediu de continuar jogando, o que também representou um desfalque importante para o time na reta final do confronto, adicionando mais um elemento de dificuldade para a equipe paulista. O desfecho desta primeira final deixa a decisão em aberto para o segundo jogo, com ambos os times motivados a conquistar o troféu nacional.