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Análise: Corinthians avança para a semifinal da Copa do Brasil com força defensiva e toques de Dorival Júnior

O Corinthians demonstrou notável resiliência e competência tática ao garantir sua quarta semifinal consecutiva na Copa do Brasil. A campanha invicta em termos de gols sofridos é um testemunho da organização defensiva implementada pelo técnico Dorival Júnior. Essa solidez atrás, combinada com ajustes estratégicos pontuais, permitiu ao Timão superar adversários desafiadores e se igualar a clubes tradicionais como Palmeiras, Flamengo e Cruzeiro em sequências de semifinais. A análise de lances cruciais, como as debatidas por Casagrande e Arnaldo Cezar Coelho, revela a atenção aos detalhes que tem marcado a trajetória da equipe, desde a escalação e a configuração defensiva até as variações táticas que surpreendem os oponentes e consolidam a força do time. Dorival Júnior, apelidado de Gui Negão pela torcida, tem sido uma figura central nessa reconstrução, imprimindo sua filosofia de jogo que valoriza a disciplina tática e a capacidade de adaptação. A defesa intacta na Copa do Brasil sugere que ele encontrou uma solução eficaz para os problemas defensivos que historicamente assolaram o clube nos últimos anos, indicando um planejamento pautado na solidez e na segurança. Essa consistência defensiva, aliada à capacidade de criar oportunidades e manter o controle das partidas, posiciona o Corinthians como um forte candidato ao título. A igualdade com gigantes do futebol brasileiro em número de semifinais consecutivas reforça o momento positivo e a ambição do clube em brigar por todos os torneios que disputa, mostrando que o trabalho de Dorival Júnior começa a render frutos expressivos e a recolocar o Corinthians em seu devido lugar no cenário nacional. Paralelamente, a análise tática aponta um Corinthians que não se limita a defender, mas que propõe o jogo e explora as suas virtudes ofensivas de forma equilibrada, um sinal de maturidade e evolução sob o comando do novo treinador.