A Coreia do Norte revelou imagens de seu mais novo submarino de ataque rápido, um marco significativo em seu programa de desenvolvimento de armas nucleares. Kim Jong Un participou da cerimônia de lançamento, destacando a importância estratégica do novo equipamento para a defesa nacional. Este submarino, projetado para operações furtivas e capacidade de lançamento de mísseis, representa um avanço considerável na arquitetura militar do país, permitindo projeção de poder em águas regionais e internacionais.

O desenvolvimento deste submarino nuclear ocorre em um contexto de crescentes tensões na península coreana e aprofundamento da cooperação militar com a Rússia. Analistas sugerem que a capacidade de carregar e disparar armas nucleares a partir de um submarino oferece uma opção de dissuasão estratégica crucial, permitindo um segundo ataque retaliatório mesmo diante de um ataque preventivo. A capacidade de operar sob a superfície do mar aumenta consideravelmente a dificuldade de detecção e neutralização antes de um possível lançamento.

A construção do submarino, que segundo relatos tem cerca de 8.700 toneladas, levanta preocupações sobre a corrida armamentista na região e o potencial de desestabilização. A exibição pública parece ser uma demonstração de força e um aviso aos seus rivais, especialmente à Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, que mantêm estreita colaboração em matéria de segurança. A tecnologia envolvida e os recursos empregados na construção sugerem um investimento substancial em capacidades militares avançadas.

A divulgação das imagens e a visita de Kim Jong Un coincidem com um período de intensos testes de mísseis balísticos pela Coreia do Norte. Esses testes, frequentemente realizados em resposta a exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul, sublinham a determinação de Pyongyang em aprimorar seu arsenal. A capacidade de lançar mísseis de guerra nuclear a partir de uma plataforma submarina acrescenta uma dimensão totalmente nova à sua capacidade de dissuasão nuclear, ampliando o leque de opções em um cenário de conflito.