A Polícia Federal apresentou um plano detalhado de segurança para a Conferência das Partes (COP30), que acontecerá em Belém. O objetivo é garantir a proteção de chefes de Estado, delegados e a população local durante o evento, que reunirá milhares de participantes de todo o mundo. O planejamento abrange desde o controle de acesso até a resposta a possíveis emergências, integrando diversas forças de segurança federais, estaduais e municipais. A expectativa é que a COP30 alavanque investimentos em infraestrutura na região amazônica, mas a eficácia e a sustentabilidade dessas ações são pontos de debate. O foco é conciliar a necessidade de modernização com a preservação ambiental e cultural da Amazônia, garantindo que o legado do evento seja positivo e duradouro. As obras de infraestrutura necessárias para sediar um evento de tamanha magnitude incluem transporte, saneamento básico e mobiliário urbano. Atrasos ou falhas na execução dessas obras podem comprometer a imagem do Brasil e a experiência dos participantes. Há uma preocupação em relação à agilidade na entrega das principais obras, especialmente aquelas que visam à acessibilidade e à mobilidade urbana, essenciais para o bom funcionamento da conferência e para a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Belém no pós-evento. A comunicação entre os órgãos responsáveis pelas obras e as forças de segurança é crucial para antecipar e mitigar quaisquer problemas, assegurando que Belém esteja preparada para receber o mundo e discutir os desafios climáticos globais em um palco adequado e seguro. A escolha de Belém como sede da COP30 também levanta questões sobre a capacidade da cidade de absorver a demanda turística e logística, além de preparar a população para os impactos econômicos e sociais decorrentes de um evento dessa proporção. A busca por um legado que vá além da infraestrutura física é um desafio, envolvendo também a conscientização ambiental e o engajamento da sociedade.