O controlador da Ambipar, empresa conhecida por suas atuações em gestão ambiental, teve sua participação acionária reduzida significativamente em decorrência da venda de 6% de suas ações pelo Bradesco e pela Opportunity. Essa notícia surge em um momento delicado para a companhia, que tem buscado renegociar suas dívidas e preocupado credores com sua atual situação financeira. A redução da participação acionária pode indicar uma reorganização estratégica ou pressão do mercado sobre a empresa nesse período de crise. A Ambipar, que opera diversos segmentos dentro da gestão de resíduos e resposta a emergências ambientais, tem enfrentado um cenário macroeconômico desafiador. A obtenção de crédito e a manutenção de suas operações dependem de uma imagem de solidez financeira, algo que as atuais circunstâncias podem abalar. A capacidade da empresa de honrar seus compromissos com credores é um ponto focal de atenção para o mercado e investidores. Paralelamente às questões financeiras, a Ambipar também se vê envolvida em uma disputa judicial que adiciona mais uma camada de incerteza. Um pedido de cautelar protocolado pela empresa, que inicialmente deveria ser julgado no Rio de Janeiro, gerou controvérsia, com alegações de que a mudança para São Paulo poderia ser irregular. A Justiça solicitou que a Ambipar justifique tal pedido, o que sugere uma análise minuciosa sobre a competência territorial em litígios. A empresa obteve uma vitória liminar na Justiça contra o Bradesco, em uma disputa específica que, segundo relatos, envolvia a venda de ações. Embora detalhes sobre essa decisão não sejam amplamente divulgados, a notícia aponta para um embate entre a Ambipar e instituições financeiras. Esse tipo de litígio, especialmente em tempos de dificuldades financeiras, pode ter implicações significativas para a percepção de risco da empresa e para suas negociações de dívida.