O cometa 3I/ATLAS, também conhecido como designado provisoriamente como A2020 D2, tem se tornado um ponto focal de atenção para a comunidade astronômica internacional. Sua característica mais notável e que gerou apreensão é a emissão vigorosa de um jato de gás e poeira que se projeta diretamente em direção ao nosso Sol. Essa dinâmica é incomum para cometas e levanta questões sobre a composição interna do corpo celeste e as interações que está sofrendo. A direção do jato, ao invés de se afastar do Sol como é mais comum após a aproximação, sugere um cenário astrofísico mais complexo do que o inicialmente previsto. Diferente de outros objetos que sublimam e criam caudas devido ao calor solar se afastando do astro, o 3I/ATLAS parece estar impulsionado por uma força que o lança em direção ao Sol, um comportamento que desafia os modelos atuais de dinâmica cometária. Em resposta a essa atividade sem precedentes e à trajetória potencialmente perigosa, a NASA ativou seus protocolos de defesa planetária. Essa medida indica a seriedade com que a agência espacial está tratando a situação, priorizando o monitoramento contínuo do cometa. A defesa planetária envolve a observação atenta de objetos celestes que possam representar uma ameaça à Terra, analisando suas órbitas, composição e probabilidade de impacto. A ativação desses protocolos sugere que o 3I/ATLAS está sob escrutínio rigoroso para determinar se representa algum risco real para o nosso planeta. Enquanto os cientistas se debruçam sobre os dados e tentam desvendar os mistérios do 3I/ATLAS, a atenção pública também tem aumentado. Notícias sobre o cometa têm ganhado destaque, com algumas figuras públicas, como Pablo Marçal, comentando o evento, demonstrando o interesse geral em fenômenos astronômicos. No entanto, é crucial diferenciar a especulação da ciência, e o foco principal reside na análise técnica e observacional para garantir a segurança e expandir nosso conhecimento sobre o universo.