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Colesterol Alto Atinge Um em Cada Três Brasileiros: Entenda os Riscos e Tratamentos

A prevalência de colesterol alto no Brasil é alarmante, atingindo um em cada três brasileiros. Essa condição, conhecida como hipercolesterolemia, é um fator de risco silencioso, mas extremamente perigoso, para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). A genética desempenha um papel importante, mas fatores como dieta rica em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, obesidade e tabagismo contribuem significativamente para o aumento dos níveis de colesterol LDL, o chamado colesterol ruim. É fundamental que a população esteja ciente desses riscos e busque acompanhamento médico regular para monitorar seus níveis. Muitas vezes, a pessoa com colesterol alto não apresenta sintomas claros, o que torna os exames de rotina ainda mais essenciais para um diagnóstico precoce e intervenção. A Assembleia Legislativa de Goiás, por exemplo, tem se destacado como uma aliada na prevenção de doenças cardiovasculares, focando no combate ao colesterol, evidenciando a importância da conscientização e da ação política na promoção da saúde pública cardiovascular.Essa iniciativa legislativa reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem hábitos saudáveis e facilitem o acesso à informação e ao diagnóstico. O tratamento do colesterol alto geralmente envolve uma abordagem multifacetada, que começa com importantes mudanças no estilo de vida. A adoção de uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, abacate e azeite de oliva, é crucial. A redução do consumo de alimentos processados, frituras, carnes vermelhas gordurosas e laticínios integrais é igualmente importante. Combinada com a dieta, a prática regular de atividade física, pelo menos 150 minutos de exercícios aeróbicos moderados por semana, ajuda a aumentar o colesterol HDL, o bom colesterol, e a diminuir o LDL. Em muitos casos, as mudanças no estilo de vida podem não ser suficientes para normalizar os níveis de colesterol, sendo necessária a intervenção medicamentosa. As estatinas são as drogas mais comumente prescritas para reduzir o colesterol LDL, agindo inibindo a produção de colesterol no fígado. Outras classes de medicamentos, como ezetimiba, resinas sequestradoras de ácidos biliares e fibratos, também podem ser utilizadas, dependendo do perfil lipídico do paciente e de outras condições de saúde preexistentes. É vital que a medicação seja sempre prescrita e monitorada por um médico, que avaliará a dose adequada e possíveis efeitos colaterais. A automedicação é perigosa e pode mascarar problemas ou levar a complicações. O acompanhamento médico periódico é a chave para o manejo eficaz do colesterol alto. Consultas regulares permitem que os profissionais de saúde monitorem a resposta ao tratamento, ajustem a medicação quando necessário e reforcem as orientações sobre estilo de vida. Além disso, exames de sangue para perfil lipídico devem ser realizados com a frequência determinada pelo médico, geralmente anual ou semestral, dependendo da gravidade da condição e dos fatores de risco associados. A conscientização sobre os sintomas, embora sutis, como xantomas (depósitos de gordura sob a pele) ou arcus senilis (um anel opaco ao redor da íris), são sinais que podem indicar níveis muito elevados de colesterol e necessitam de investigação imediata. Em suma, combater o colesterol alto é um compromisso contínuo com a saúde, que exige informação, disciplina e acompanhamento profissional para prevenir desfechos cardiovasculares graves.